Acreditar no futuro é algo essencial para qualquer empreendedor. Se você não tem uma visão otimista de futuro, possivelmente você não será um bom administrador de empresas. Em startups, acreditar no futuro é ainda mais essencial. Muitas vezes, você precisará enxergar um futuro que ninguém mais enxerga, para revolucionar um setor que não tinha uma solução vislumbrada pela maioria.
O mesmo aplica-se para todos que participam do ecossistema de inovação, onde as startups estão inseridas. Fundadores, times e investidores de startups precisam estar dispostos a acreditar no amanhã. Embora outras características inerentemente humanas estejam presentes também - a vontade de ganhar dinheiro e o medo de errar - acreditar que a ideia da startup tem um lugar no futuro, é essencial.
Quando se fala em investir em startups, frequentemente se fala do ganho exponencial e o potencial de multiplicação de capital que esse tipo de investimento possui. Mas, um outro viés, mais subjetivo, é muitas vezes ignorado: os ganhos psíquicos. Investir e se envolver com o mundo das startups traz um grande volume de conhecimento, educação e impacto na sociedade.
Essa recompensa intelectual, de valor inestimável, é citada por grandes investidores-anjo como uma das motivações por trás de seus investimentos. Claro, o retorno monetário é esperado, mas esse retorno um pouco mais intangível também tem seu peso nas razões pelas quais as pessoas decidem investir em startups.
É comum que investidores de startups também tenham tido sucesso considerável em suas próprias carreiras empreendedoras. Por isso, o conhecimento e experiência dos investidores é muito valioso para empresas que estão só começando. Para os investidores, também há um lado gratificante de poder contribuir para que outros empreendedores também tenham sucesso. Poucas coisas são mais valiosas do que poder aprender e ensinar numa relação simbiótica do investidor com o empreendedor.
As startups também turbinam essa recompensa intelectual quando aliam o crescimento da empresa - e eventual retorno financeiro aos fundadores e investidores - com impacto social positivo, fazendo com que o mundo torne-se um lugar melhor, mais saudável ou mais conveniente.
Bill Gross deu algumas dicas do que deve ser diferente na sua abordagem de investimento em startups em relação aos seus outros investimentos:
Entenda profundamente, não somente o problema que a startup pretende resolver, mas os fatores determinantes que explicam por que o problema existe e por que agora é a hora de resolvê-lo.
Invista junto de outras pessoas - o investimento em grupo e o co-investimento não são modelos em crescimento por acaso.
Crie um portfólio, investindo em diferentes startups, de diferentes segmentos.
Não se prenda a previsões financeiras. Entenda os fatores que geram o crescimento da startup e do seu número de clientes.
Ainda que haja dicas para investir no segmento, a melhor maneira de aprender a fazer escolhas melhores é investindo. Investir em startups é uma oportunidade de apoiar ideias que se alinham a um impacto desejado. Dessa forma, os investidores têm a oportunidade de guiar uma indústria específica de seu interesse, contribuindo seu capital às áreas em que acredita. É uma oportunidade de tomar decisões que impactam o potencial e o futuro de um determinado segmento.
Em todas as indústrias e países, observa-se uma aceleração exponencial do ritmo de mudança impulsionado pela tecnologia e conectividade. Investir em startups é uma maneira de aproveitar esse direcionamento do mercado e ter acesso a diferentes oportunidades. Se você quer participar desse movimento, conheça a CapTable, a plataforma de investimentos em startups da StartSe. Em breve teremos novas ofertas de investimento, cadastre-se e fique sabendo em primeira mão.