Pode parecer controverso que investir dinheiro em um sistema que é sabidamente desigual possa gerar mudanças que contribuam para uma melhor distribuição de riqueza, mas é exatamente isso que queremos mostrar ser possível. É sabido que o Capitalismo é incrivelmente eficaz em produzir riqueza e - pelos moldes de como a sociedade faz negócios, consome e investe - concentrar essa riqueza em poucos indivíduos.
O problema é antigo, sem solução fácil e mundial. Sim, mundial. Não é somente no Brasil que a desigualdade social existe. Apesar de termos uma das sociedades mais desiguais do mundo, não estamos sozinhos. Segundo dados da Oxfam divulgados neste ano, os 2 mil bilionários do mundo acumulam mais riqueza que 60% da população do planeta. Ou seja, 2 mil pessoas tem tanto capital acumulado que se equiparam ao capital acumulado por outros 4,6 bilhões de pessoas.
Investir não é um caminho muito citado para gerar uma maior igualdade social. A lógica é que investir é para poucos, só investe quem possui muito capital disponível e falta conhecimento sobre o assunto para que haja mais pessoas investindo. Porém, o cenário vem mudando aos poucos no Brasil.
O número de novos investidores na Bolsa de Valores só cresce, acelerando ainda mais em meio à pandemia e, também, impulsionado pelas seguidas quedas na taxa básica de juros. Os brasileiros vêm buscando mais informações sobre o tema e a noção de que investir é "coisa de rico" vem dando lugar à uma sociedade que busca ter as mesmas oportunidades de investimento, dentro de suas possibilidades, que os grandes investidores.
Um dos caminhos para essa mudança é o investimento em startups, especialmente no modelo de crowdfunding, que vem crescendo gradativamente no país. Com os avanços regulatórios da CVM, agência que regulariza o modelo no Brasil, aliados à maturação do mercado, vislumbra-se a possibilidade de um crescimento exponencial da modalidade. Logicamente, o crowdfunding é um modelo que reduz desigualdade e gera inclusão: mais pessoas têm acesso a investimentos diferenciados que eram restritos aos grandes investidores e possibilita que a união de diversos aportes de valores menores financiem startups inovadoras.
O modelo ainda tem a vantagem de acelerar uma migração de capital que fortalece e possibilita negócios que avançam a sociedade como um todo. Possibilitando que inovações, serviços e produtos melhores sejam oferecidos a mais pessoas. O mundo como um todo já aponta uma tendência de distribuição de capital e redução das desigualdades através de novos modelos de investimento e o Brasil dá sinais de que seguirá o mesmo rumo.
É importante lembrar que qualquer recurso que seja capaz de entregar valor é uma forma de capital. E, ao que tudo indica, o capital financeiro tem tudo para voltar à sua essência, gerando valor multistakeholder e cooperando para a ampliação do leque de investimentos mais inclusivos e positivos para todos. A esperança é de que tudo isso incentive a distribuição do capital tão concentrado nacional e internacionalmente.
A CapTable é uma das plataformas que permite essa democratização dos investimentos e facilita o acesso ao mundo do investimento em startups. As possibilidades de ganhos exponenciais e de ser sócio de empresas inovadoras, uma vez restritas aos grandes fundos de investimento, agora é uma realidade para um número muito maior de pessoas. Cadastre-se e fique ligado nas próximas oportunidades!