- Artigo publicado originalmente na StartSe
Incluir criptomoedas como o Bitcoin nos investimentos não é mais novidade. Ainda mais com a alta valorização dela nos últimos meses. Mas quando o assunto é usar no dia a dia, a realidade é mais complicada. A falta de conveniência é um dos obstáculos principais na adoção das moedas para uso cotidiano. A maioria dos usuários recorre a exchanges, com horários de funcionamento limitado, que tornam lento o processo de conversão de criptomoedas em Reais.
Unir o que os bancos digitais oferecem ao mundo das criptomoedas pode parecer um desafio grande. Mas, foi exatamente com esse propósito que surgiu o Alter, o primeiro e maior banco digital de ativos alternativos do Brasil. A plataforma tem a primeira cripto-conta capaz de armazenar Reais e criptomoedas em um único ambiente e utilizá-los no dia a dia através de um cartão Visa.
“A gente retirou vários mitos da mesa, como ‘não dá pra comprar um cafézinho com cripto’. Dá sim e o Alter resolve isso”, afirma Vinicius Frias, CEO e fundador do Alter, em entrevista à StartSe (veja mais abaixo).
Com os serviços oferecidos pela Alter, é possível realizar pagamento de boletos e transferências de forma facilitada; utilizar as criptomoedas de maneira mais ágil com conversão rápida e sem as restrições de horário das exchanges; e a vantagem de possuir um cartão Visa, pré-pago, com aceitação muito maior em estabelecimentos.
Qual o principal diferencial do Alter?
O Alter busca facilitar a vida de quem quer conhecer cripto. Nossa proposta é unir o sistema financeiro tradicional com a nascente criptoeconomia, trazendo segurança e usabilidade. Em outras palavras, a gente retirou vários mitos da mesa, como “não dá pra comprar um cafézinho com cripto”. Dá sim e o Alter resolve isso.
Por que utilizar criptomoedas no dia a dia?
O uso das criptomoedas passa por uma mudança no pensamento econômico. Acaba sendo uma descrença no dinheiro ‘fiat’ (fiduciário), emitido pelos governos. A sistemática das criptomoedas, no geral, vai no caminho contrário do dinheiro fiat, se tornando cada vez mais escassa à medida que o tempo passa. Isso faz seu poder de compra no longo prazo ser mantido ou até mesmo se valorizar.
O que você diz para quem defende que criptomoedas apenas servem para investimento?
Não dá para negar que, hoje, é o principal ‘caso de uso’ das criptomoedas. Eu acho que isso faz parte. É um ecossistema em evolução e, à medida que a capitalização de mercado aumenta, outros casos de uso vão sendo encontrados. Atualmente já é bastante usado também para remessa de valores – pela velocidade e baixo custo – e para proteção patrimonial.
Na sua opinião, qual o futuro do dinheiro? Criptomoedas se tornarão moeda padrão?
Eu acredito que a atual distorção existente de moedas fiduciárias sendo impressas mundialmente não é saudável. Isso vem acontecendo desde o fim do padrão ouro, em 1971. A população aos poucos tem percebido os danos econômicos que isso carrega. Não acho que as criptomoedas vão acabar com isso, mas elas são um grande instrumento pra você se proteger desse problema, então eu acredito neste futuro.
Quais foram os fatores determinantes para crescimento do Alter?
Temos crescido bastante e eu acredito que é fruto de um “monte de pequenas coisas”. O nosso produto tá bem maduro e muito além do que existe no mercado. Nós oferecemos conta digital, cartão VISA, carteira de bitcoin, compra e venda, cashback em bitcoin e integração completa do Pix, com cadastro de chaves e envio e recebimento de valores. É muita coisa. Junta a maturidade do produto com o atual bom timing do mercado de cripto e estamos crescendo forte.
O que você já pode comentar de evoluções após a captação com a CapTable?
Nosso patamar de empresa mudou muito após a captação, sob qualquer ótica: faturamento, número de clientes, projeção de mídia... somos bastante gratos a toda conexão que a CapTable deu e, o principal: o empreendedor decide, os investidores da CapTable não desfocam o objetivo da Empresa que é crescer e se consolidar como a principal do segmento de criptobancos.
Alguns cases internacionais de empresas do segmento dão dimensão do tamanho do mercado e possibilidade de crescimento de uma startup desse setor: a Revolut, fintech inglesa, nasceu focada em serviços bancários, mas hoje já possui soluções focadas em criptomoedas, tendo realizado duas rodadas de crowdfunding e desde a primeira rodada de crowdfunding até hoje teve crescimento de quase 100x de seu valuation, hoje fixado em U$ 5,5 bilhões. Da primeira para rodada de crowdfunding até a startup se tornar unicórnio houve um crescimento de 25x do valuation.
Este é o momento ideal para o setor decolar também no Brasil. O Alter já é o maior cryptobank do país e vem impondo um bom ritmo de inovação e velocidade no setor. Com a população do Brasil crescentemente conectada e digitalizada, a tendência é de que novas soluções sejam adotadas mais rapidamente e com menor custo de aquisição de clientes.
O Alter conquistou um espaço único no cenário de fintechs nacionais, oferecendo a conveniência de uma conta bancária digital associada a uma carteira de criptoativos de fácil utilização. Sendo assim, o Alter está unicamente posicionado como uma solução acessível e descomplicada, unindo as facilidades dos bancos digitais ao mundo crypto. Com mais de 60 mil contas abertas e 30% de crescimento médio em seu faturamento nos últimos 6 meses, o Alter tem tudo para solidificar sua posição de vantagem no mercado.