Muito se fala em setores da economia que não foram afetados negativamente pela pandemia ou sobre aqueles que tiveram impulsos positivos significativos. Mas, não é tão comum que se fale sobre os setores responsáveis pela retomada da economia e que podem ser incrivelmente importantes para a saúde da economia brasileira.
Desde o início da pandemia, já se previa que os setores mais afetados seriam aqueles negócios que dependiam da presença física ou do deslocamento dos clientes para faturar (restaurantes, bares, salões de beleza e companhias aéreas, por exemplo). E que o setor que mais cresceria seria justamente aquele que proporciona serviços para que você não precise sair de casa (delivery, e-commerce e soluções de videoconferência).
O que não era muito noticiado, pelo menos no início, é que as soluções de startups são responsáveis por boa parte da digitalização dos produtos e serviços. E que não haveria impacto negativo nos investimentos nessa área, pelo contrário, o setor continua demonstrando força e crescimento. Parecendo ter sido um dos poucos mercados blindado aos efeitos da crise econômica.
O segmento das fintechs, por exemplo, que proporciona serviços financeiros a preços mais justos, com melhor atendimento e sem a cobrança de tantas taxas, segue atraindo a atenção de grandes fundos de investimento. O Banco Neon anunciou no dia 02/09 o recebimento de um aporte de U$ 300 milhões, um dos cinco mais altos recebidos por startups brasileiras. A conclusão do aporte ocorreu mesmo em meio à pandemia.
Esses investimentos, mesmo em cenário de incerteza econômica, demonstram a confiança dos investidores nos serviços proporcionados pelas startups que, em geral, já nascem digitais. Por esse lado, a impossibilidade de se deslocar só ajudou o segmento. As mudanças nos hábitos de consumo que foram alterados ou adquiridos por conta do isolamento social possivelmente serão mantidos, alterando a percepção de valor das startups e empresas que sabem utilizar a tecnologia para digitalizar seus negócios. As pessoas ficaram mais acostumadas com os serviços/vendas através da internet e o impulso deve acelerar a adoção de tecnologia nos mais variados setores.
Além dos investimentos por parte de fundos de Venture Capital, as aquisições de startups também estão aquecidas. Somente em agosto foram 22 operações. A Magazine Luiza, por exemplo, adquiriu duas startups no mês - a operação de mídia da In Loco e a Canaltech. E, ao que tudo indica, o ecossistema deve seguir em ritmo acelerado.
Mas por que há tanta movimentação no setor? Sem dúvidas, as movimentações só foram possíveis devido ao amadurecimento do ecossistema de inovação do Brasil. Startups multimilionárias, investimentos altos e aquisições frequentes não ocorrem da noite para o dia. Foi necessário um ciclo de amadurecimento, principalmente para formar uma geração de empreendedores, que conta com programas de aceleração e capital disponível para empresas em estágio inicial.
A disponibilidade de capital para as fases iniciais de operação das startups, no entanto, não vem crescendo na mesma proporção que novas startups surgem. Isso cria um problema, pois ocasiona a falta de capital para esse estágio de operação. Foi pensando nisso, que a CapTable criou a CapTable|MVP, para proporcionar através do crowdfunding de recompensas, o capital necessário para tirar excelentes ideias do papel.
De qualquer maneira, é fato que o ecossistema de tecnologia será um dos grandes responsáveis por criar as soluções necessárias para a retomada do crescimento da economia. Por isso, as startups vem vivendo um momento histórico no país e registram crescimento acelerado em suas operações. A CapTable permite que você também invista em startups, assim como fazem os grandes fundos. Cadastre-se e seja avisado em primeira mão sobre novas oportunidades.