Nunca houve tanto investimento em startups no Brasil como no último ano. A América Latina recebeu US$ 4,6 bilhões em 440 negociações de capital de risco em 2019, o Brasil representou 58% desse volume. Mas como será que ficarão esses números diante da pandemia causada pelo novo coronavírus?
Segundo a Associação de Investimento em Capital Privado da América Latina (LAVCA), a era do crescimento a qualquer custo, que foi popularizada na China e no Vale do Silício, acabou - ao menos, por enquanto. Os investidores de startups agora encorajam as empresas investidas a entrarem em modo de sobrevivência. Com isso, a criatividade e resiliência dos empreendedores será testada neste ano. A eficiência de custos aliada à criação de soluções para problemas complexos nunca foi tão essencial.
Embora o cenário para 2020 seja diferente daquele vislumbrado no ínicio do ano, quando não havia pandemia e o único parâmetro era o bom ano que 2019 tinha sido, indicando que a tendência iria continuar, o setor da nova economia, ou seja, das startups ainda é mais positivo que a economia em geral.
Startups focadas em solucionar problemas relevantes para a sociedade continuam captando somas consideráveis em investimento, mostrando que o apetite dos investidores por determinados setores, continua grande. Prova disso são investimentos maciços em áreas como RH, saúde mental e atendimento ao cliente.
Exemplos dos investimentos nessas áreas são: a Gupy startup de soluções para RH que utiliza inteligência artificial para fazer processos de seleção digitais; o Zenklub, plataforma que oferece sessões de terapia online; e a Genoa Performance, startup que objetiva aumentar a eficiência de call-centers. Respectivamente, as startups captaram investimentos de R$40mi, R$16,5mi e R$2,5mi.
Outro setor que continua atraindo investimento e tendo demanda é o agro. A previsão de aumento da demanda global de alimentos impulsiona a adoção da Agricultura 4.0, como é chamado esse momento de expansão tecnológica, que vem mudando a forma de olhar não só para o campo, mas para toda a cadeia produtiva de alimentos, dos pequenos produtores às grandes fazendas, transformando toda rede de produção ao torná-las mais produtivas, sustentáveis, econômicas e resilientes ao clima.
A utilização de drones, por exemplo, é um dos pilares tecnológicos dessa nova forma de olhar para o agro e reinventar práticas de cultivo. Segundo matéria da AgEvolution, com dados da consultoria Market&Market, o mercado global de drones agrícolas deve quadruplicar em cinco anos, saltando de US$ 1,2 bilhão em 2019 para chegar a US$ 4,8 bilhões em 2024 - um crescimento anual a uma taxa de 31,4%, incentivado pelo aumento na demanda por alimentos e investimentos de diferentes empresas na tecnologia.
No Brasil, sempre se previu uma rápida e acentuada curva de adoção de drones, nos moldes do que ocorreu na China. Essa curva está adiantada no Brasil em relação às previsões iniciais, o que, estima-se, contribuirá para uma demanda maior do que a esperada inicialmente no médio e longo prazo.
Embora não possamos dizer que startups focadas no setor passarão ilesas pela pandemia, empresas como a SkyDrones já veem reflexos em suas operações que podem ser encarados como positivos. Por exemplo, o câmbio mais apreciado prejudicou em parte a empresa, por importar parte da sua matéria prima, mas impactou ainda mais a concorrência internacional, o que aumenta a competitividade do produto da SkyDrones no nosso país.
Além disso, os desafios servem para que as empresas encontrem novas soluções que possam perdurar além desse período crítico. Prova disso é que a SkyDrones conseguiu aumentar as suas margens de lucro por ter reduzido custos com matéria prima e já enxerga a solução como permanente: definindo um novo patamar de custos que vai se manter mesmo quando a demanda retornar à normalidade.
A startup de drones buscou a CapTable inicialmente pois faltava capital para comprar matéria prima: a empresa tinha maior demanda do que capacidade de comprar material e transformar em produto. E o melhor de tudo é que esse "problema" demonstra que a empresa tem tudo para decolar. Com a injeção de capital a empresa deve conseguir suprir essa demanda crescente por seus produtos e se solidificar ainda mais como a representante nacional do mercado de drones de pulverização.
Por enxergar todo esse cenário, mas também estarmos cientes da dificuldade que a captação teve devido ao momento em que ela começou, nós da CapTable, junto à startup e com o apoio de nossos investidores, decidimos abrir uma nova oferta, com um valor de captação menor, mais adequado à realidade atual. Felizmente, tivemos uma excelente resposta e já atingimos mais de 70% de nossa meta de captação em poucos dias, portanto a oferta já é considerada bem-sucedida. Confira a página da nova oferta e participe dessa história de sucesso.
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