Você já deve ter se perguntado, o que falta pro investidor pessoa física vir em peso pro crowdfunding de startups? O crowdfunding traz a possibilidade de pequenos investidores ou investidores não-profissionais investirem em segmentos que eram reservados aos grandes investidores.
Segmentos como o crowdfunding de startups mostram que o brasileiro ainda reluta em montar seu portfólio dentro destas plataformas. Segundo Renan Mittelstaedt, o que falta para acelerar os investimentos nessa área é conhecimento e engajamento.
A população em geral ainda não sabe o que é o Venture Capital dentro do Brasil, tratando-se de um mercado pequeno e segregado. O engajamento também ainda não é ideal, já que alguém que está vendendo participação em sua empresa por um valor que pode ser 1000 vezes maior em 10 anos busca alguém que traga valor ao seu negócio.
Falta investidores na pessoa física que sejam engajados em gerar valor para o ecossistema de inovação. Não é válido você investir em startups e não utilizar o serviço de nenhuma startup, não contratar nenhuma startup. Acaba sendo um tiro no pé. É aí que entra o conceito de smart money, que é o dinheiro com valor extra monetário, a lógica é simples: se você pode comprar ações da Petrobras e gerar contratos para a Petrobrás, sendo cliente para ela ganhar mais valor, você acaba ganhando nas duas pontas, garantindo a qualidade do serviço da Petrobrás ao mesmo tempo que aumenta o valor de capital e valor da ação dela.
A expressão smart money serve para descrever os investidores que não irão aportar somente capital, mas que também serão um diferencial importante para a startup: se você não gera smart money, você acaba ficando a mercê do risco de mercado. É importante ressaltar que conhecimento podemos adquirir com o tempo, mas o engajamento é peça chave em qualquer investimento, especialmente no investimento em startups.