- Publicado originalmente na StartSe.
Os fertilizantes são responsáveis pela capacidade de alimentarmos a população mundial: sem eles, a produção mundial de alimentos seria um terço da atual. Sessenta por cento da produção global é de fertilizantes nitrogenados – tipo de fertilizante que teve 260% de aumento em seu preço nos últimos dois anos.
Mesmo com a elevação de preço e importância do fertilizante, boa parte do que é utilizado é desperdiçado: no Brasil, em torno de 50% é jogado fora. Países como Estados Unidos e França melhoraram a eficiência do uso nas últimas décadas, enquanto o Brasil piorou 3%. Isso acontece porque diferentes regiões de uma mesma lavoura têm demandas diferentes de fertilizantes nitrogenados.
Por conta da alta variabilidade da lavoura, alguns pontos precisam de mais aplicação, outros menos, outros não precisam. Assim, ao aplicar de forma homogênea, sem analisar as particularidades de cada ponto, o fertilizante é aplicado desnecessariamente – ou em excesso – e é devolvido à atmosfera pelo solo.
Além do custo, tanto a produção, quanto a aplicação em excesso, causam impactos ambientais que poderiam ser reduzidos ao aplicar o volume correto do produto.
E se fosse possível oferecer o insumo certo, no lugar certo, no tempo certo?
Foi assim que a Auster se tornou a primeira – e única – empresa do Brasil que trabalha com recomendação de fertilizante nitrogenado.
Para criar um sistema de recomendação de nitrogênio em taxa variável, que realmente entende as necessidades da lavoura, a Auster criou o Smart-N. Através de uma série de algoritmos inteligentes, com imagens aéreas multiespectrais capturadas por drones e integrado aos dados da lavoura, o Smart-N cria um mapa específico com recomendações.
Tudo isso ocorre sem aumentar o trabalho do produtor. O fluxo envolve a coleta de dados com um formulário e une com imagens de satélite e informações meteorológicas e, após, um piloto da Auster faz o voo de drone para capturar as imagens, que são lidas pelo maquinário responsável pela fertilização, automaticamente aplicando quantidades específicas em cada ponto, baseado em geolocalização.
O resultado da aplicação direcionada aumenta o lucro por hectare em 90% dos casos, chegando a até R$ 1770 em lucro incremental por hectare. O aumento na eficiência também significa menor impacto ao meio ambiente – tanto por reduzir a necessidade de produção do fertilizante para cobrir uma mesma área, quanto por uma menor quantidade de nitrogênio excedente sendo devolvida à atmosfera.
A solução da Auster é oferecida diretamente ao consumidor, precificada pela área e contratada por safra. O modelo faz sentido por atender médios e grandes agricultores, com tíquete médio bastante elevado, hoje de R$ 31,2 mil. O valor médio das contratações subiu 186% somente no último ano e grandes contas têm potencial de tíquete anual de R$ 200 mil e R$ 5 milhões.
A Auster está presente em cinco estados brasileiros e no Distrito Federal e somente nos últimos 12 meses teve receita bruta de R$ 1,31 milhão. O crescimento também vem se acelerando: cresceu 114% em 2019 e 300% em 2021. Com quatro novas soluções sendo desenvolvidas com potencial de triplicar o mercado endereçável, a agritech está buscando sócios através da CapTable, a plataforma de investimento em startups da StartSe. Confira a oferta completa.