startups na sua carteira de investimentos: saiba por que faz sentido incluir!

startups na sua carteira de investimentos: saiba por que faz sentido incluir!

Uma boa carteira de investimentos preza pela diversificação de seus ativos e tipos de investimento, tanto na renda variável quanto na renda fixa.

A diversificação em si torna a carteira mais forte contra eventuais oscilações do mercado. Considerando isso, uma forma bacana de diversificar a carteira é investindo em Startups.

Mas você sabe como investir em Startups? Caso negativo, continue lendo este artigo para aprender porque faz todo sentido incluir startups na sua carteira de investimentos.

 

O que são startups?

Primeiramente, antes de explicar porque o investidor deveria ter Startups na sua carteira de investimento, é importante estabelecer o conceito de uma Startup. 

De forma geral uma Startup pode ser definida por três características principais:

  • Modelo de negócios: A forma como a empresa irá fazer dinheiro, geralmente com base em produtos e serviços inovadores;
  • Ser repetível e escalável: O produto, serviço ou estrutura da empresa são de fácil reprodução e potencial de comercialização em larga escala de crescimento;
  • Capacidade de inovação: Startups são empresas com alto potencial inovador, o que costuma ser um importante diferencial competitivo.

Analisando estas três características, é possível observar que Startups tratam-se de negócios que chegam ao mercado com a proposta de modificar hábitos, comportamentos e revolucionar o mercado com base em novos produtos e serviços.

 

O mercado de startups no Brasil

O investidor que tem dúvidas a respeito dos benefícios de contar com Startups em sua carteira de investimentos, pode começar analisando o mercado de Startups no Brasil.

Apesar de uma importante parcela dos investidores brasileiros ainda não estar familiarizada com Startups e menos ainda em investir nesse tipo de negócio, o setor vem crescendo rapidamente nos últimos anos.

A título de comparação, em 2020 foram aportados mais 3,5 bilhões de dólares em investimentos para Startups no Brasil, o que foi um recorde.

Por outro lado, no primeiro quadrimestre de 2021, o investimento neste tipo de empresa somou mais de 2,3 bilhões de dólares, ou seja, 70% do total investido no ano anterior.

Isso mostra que os investidores estão cada vez mais atentos às oportunidades do mercado de Venture Capital, acreditando em ideias inovadores e com potencial de crescimento.

As Fintechs, empresas tecnológicas do ramo de finanças, continuam sendo a preferência desses investidores de forma geral.

No entanto, existem outros segmentos do mercado de Startups que também chamam atenção e estão recebendo aportes milionários de investidores, são elas:

  • Proptechs: Empresas de tecnologia do setor imobiliário, o segundo segmento que recebeu mais investimentos em 2021;
  • Edtechs: Empresas de tecnologia do setor de educação, sendo que nos últimos anos o setor de educação viu um enorme crescimento;
  • Retailtechs: Empresas de tecnologia do setor de varejo, que vem crescendo de forma exponencial durante a crise.

Existem muitos outros segmentos de Startup, no entanto, nem todas estão com modelo de negócios e mercado devidamente amadurecidos.

 

Tipos de Startups

Antes de decidir alocar dinheiro em um negócio, é muito importante que o investidor entenda bem como este funciona. 

No caso das Startups, além de conhecer as suas características principais, também é importante entender como elas estão classificadas. São três tipos:

  • B2B (Business to Business): As B2B são empresas cujo público-alvo são outras empresas, oferecendo serviços empresariais variados;
  • B2C (Business to Consumer): O alvo das B2C é o consumidor final, ou seja, elas oferecem serviços ou produtos mais acessíveis;
  • B2B2C (Business to Business to Consumer): Uma B2B2C cria parcerias com outras empresas para atingir o consumidor final, servindo de intermediário.

 

Diversificando a carteira com startups

Uma vez que o investidor entendeu o que é uma Startup e o potencial latente nesse tipo de investimento, é hora de começar a diversificar a carteira.

Uma boa carteira de investimentos possui ativos dos mais variados tipos, desde aplicações em renda fixa, ações, fundos de investimentos e até mesmo em criptomoedas.

Não existe uma fórmula exata sobre qual tipo de investimento deve ser predominante em uma carteira diversificada para que ela seja considerada uma boa carteira.

perfil do investidor, ou seja, se ele é conservador, moderado ou arrojado, é quem vai ditar essa tendência na carteira do indivíduo.

Porém, por se tratar de um investimento com certo grau de risco, mas elevado potencial de retorno, recomenda-se a alocação de 5% a 10% da carteira investida em Startups

Para um investidor arrojado, com investimentos em ações, criptomoedas e renda variável em geral, faz todo sentido investir em Startups. Ainda mais pelo seu possível ROE.

Já os investidores conservadores ou moderados que aplicam em CDB, LCI, LCA e etc, podem ver em um Startup uma oportunidade de aceitar alguns riscos com foco na rentabilidade.

Por falar em carteira de investimentos e diversificação, vale a pena conhecer o Investidor 10, um portal com informações e indicadores completos sobre ativos do mercado financeiro, incluindo ações, stocks, FIIs, BDRs, ETFs e criptomoedas.

 

Formas de investir em startups

Compreendendo o investimento em Startup e o retorno que ele pode trazer, é hora de explicar como esse investimento pode ser feito.

Em primeiro lugar, é importante saber que cada alternativa de investimento possui um grau de risco baseado no valor investido e no estágio no qual a Startup se encontra.

As formas de investimento mais conhecidas, são:

  • Plataformas de Investimentos: Modalidade nova que pode ser acessada por qualquer investidor. 
  • Aceleradoras: Nessa modalidade as aceleradoras constroem uma carteira de Startups, com valores entre 50 e 100 mil, para pessoas físicas que desejam investir;
  • Investimento Anjo:. Pessoas físicas investem em Startups, valores entre 50 mil à 2 milhões de reais;
  • Investimento Seed: Acima do investimento anjo, essa modalidade inicia com um valor base de 500 mil reais, indicada a fundos de investimento;
  • Séries A, B, C: Para investidores profissionais ou institucionais, com valores na casa de dezenas de milhões em Startups que estão crescendo rapidamente.

Como é possível observar, existem muitas opções para o investidor que deseja ter Startups na sua carteira de investimentos. Tudo que ele precisa fazer é analisar suas opções.

Não custa lembrar que todo investimento tem a sua parcela de risco, mesmo na renda fixa. Em outras palavras, quanto maior a análise preliminar, menor os riscos que o investidor irá correr.

- Conteúdo produzido em parceria com o portal Investidor10.