Acesse o guia completo de como montar um pitch deck

Acesse o guia completo de como montar um pitch deck

Quando o assunto é startup, a busca frequente por investimentos é a ordem da vez. Para empreendedores de “primeira viagem” – e até para os mais veteranos –, essa procura pode ser um momento de muitas frustrações. Para que possam visualizar o potencial de crescimento de um negócio, os investidores necessitam de informações precisas e claras.

O pitch deck, uma apresentação rápida e visual, é comumente utilizada pelos empreendedores para apresentar seus negócios para uma "banca" de possíveis investidores. Ainda que faça parte da rotina dos empreendedores, a maioria se sente inseguro em quais informações inserir ou não inserir no pitch. Para isso, separamos algumas dicas valiosas e ainda criamos um guia prático para que qualquer empreendedor possa facilmente replicar.

Primeiro, vamos as dicas:

Dica n° 1: evite ultrapassar 20 slides. 

De acordo com a DocSend, plataforma para gerenciamento de documentos, os investidores passam pouco menos de 4 minutos olhando a apresentação. O ideal, assim, é manter o total de slides entre 10 e 30. A média da DocSend é de 19,2 páginas.

Dica n° 2: dê atenção a ordem dos slides.

Os primeiros 60 segundos do pitch são os mais importantes: é o período que você terá a maior atenção dos investidores. Então prepare uma frase ou escolha uma palavra que consiga resumir a ideia do negócio dentro desse tempo. Reid Hoffman, cofundador do Linkedin, aconselha os empreendedores a não iniciarem o pitch pelo time, mas sim por critérios mais comuns presentes em teses de investimento, como solução e inovação.

Dica n° 3: ao incluir dados financeiros, esteja preparado, pois ele será o mais visualizado.

Dessa forma, tenha certeza que os dados apresentados estejam precisos. Mas lembre-se: o formato do pitch deck pode ser alterado de acordo com o estágio e tamanho da startup e do investimento buscado. Em um estágio mais inicial, por exemplo, suas informações financeiras podem não ser tão atrativas quanto em uma rodada de Série A ou B. Assim, é as deixe mais para o final e mais condensadas.

Dica n° 4: apresentar os termos do deal não é obrigatório. 

Ao buscar investimentos em plataformas, como a CapTable, é aconselhável já incluir alguns pontos sobre a rodada, como valuation e valor a ser captado. Mas em outros casos, como apresentação em fundos ou para grupos de anjo, deixe os termos do deal para serem debatidos na reunião, pois eles podem variar de acordo com o investidor.

Trazendo para a prática

Segundo análises feitas pela DocSend, 100% dos pitch decks incluem um slide sobre o time, 96% possuem o produto na apresentação e 88% trazem o problema que buscam resolver. Um pouco mais da metade dos pitchs, 58%, tem um slide financeiro. Confira todas as porcentagens:

O levantamento da DocSend ainda apresentou diferenças entre o modelo de pitch deck estudado e o modelo recomendado pela Sequoia, um dos principais fundos de investimento do Vale do Silício. 

A CapTable também tem um modelo recomendado. Trouxemos ele em um formato que você pode facilmente replicar em seu pitch deck. Confira:

Clique aqui para baixar o Playbook CapTable: Como montar seu pitch deck.