Startups são empresas de crescimento extremamente acelerado pois os custos da empresa não precisam crescer na mesma proporção da receita - são empresas escaláveis. Isso se deve ao fato de estas empresas utilizarem tecnologia para ganhar eficiência e produtividade.
Se a empresa está em uma curva ascendente de crescimento, começará a gerar caixa um caixa robusto, que pode ser reinvestido para potencializar o crescimento. Apesar disso, é a ideia dentro do ecossistema de startups é que a empresa capte recursos no mercado, em troca de uma participação acionária, para investir no seu crescimento.
Mas se a empresa está gerando caixa que pode ser reinvestido no seu crescimento, porque o empreendedor abriria mão de uma parte da empresa para captar dinheiro no mercado? A empresa não pode ir faturando, reinvestindo e ir crescendo aos poucos com o seu próprio capital? Parece não ter lógica, certo?
Ela até poderia crescer apenas com recursos próprios - o que neste universo chamamos de bootstrapping. Mas, uma vez que a empresa já terminou de desenvolver o seu produto e o validou no mercado, ela precisa entrar em novos mercados e expandir o mais rápido possível. Ela precisa tentar dominar o mundo o quanto antes para que, quando todos percebam que o mercado é atrativo e novos concorrentes comecem a surgir, ela já esteja o maior possível, de forma que possa enfrentar a concorrência com uma forte vantagem competitiva.
E é por isso que as startups buscam capital intensivo para crescer rapidamente, pois entrar em novos mercados e expandir a operação normalmente demandam muitos recursos. Mais capital poderá ajudar a empresa a investir forte em marketing e vendas, e assim atingir mais consumidores que se tornarão seus clientes e continuarão acelerando o crescimento da empresa. Ou contribuirá para abrir escritórios em novas regiões - espaço físico e pessoal é sempre a parte cara, mas fundamental no momento de entrar em um novos mercados.