O RISCO OCULTO DE SUA CARTEIRA DE AÇÕES

O RISCO OCULTO DE SUA CARTEIRA DE AÇÕES

É consenso entre os analistas de ações que devemos viver um período de bull market no Brasil ao longo deste ano de 2019. Não é necessário entender de economia ou finanças para saber que a aprovação da reforma da previdência é o gatilho que o mercado precisa para o Ibovespa bater todos os recordes e multiplicar o capital dos investidores no caminho. Contudo, existe um risco de mercado que todos devemos sempre estar cientes para proteger o nosso portfólio de ações.

O modelo de precificação de ações e de montagem de tese de investimentos é baseado em expectativa futura. O valor de uma empresa, por exemplo, é dado pela sua capacidade de gerar resultados ao longo do tempo. Para se determinar o quanto ela vale - e, consequentemente, o preço justo das suas ações - fazemos a projeção dos resultados que a empresa terá ao longo dos anos (normalmente projeta-se de 5 a 10 anos) e estima-se - através de uma taxa de desconto que incorpore o custo de oportunidade e risco - o quanto todos esses resultados anuais somados valeriam hoje (valor presente).

É claro que é impossível prever o futuro, mas a tentativa é sempre tentar enxergar as tendências de mercado, prever o comportamento da economia e estimar o resultado dos investimentos da empresa para tentar chegar na melhor estimativa possível. Ainda assim, medir o quanto vale uma empresa está longe de ser uma ciência exata. Via de regra, os valores projetados podem acabar sendo bem diferentes da realidade.

E agora, o que já era complicado ficou ainda mais difícil. Como você já sabe, os mercados, as empresas e os produtos estão mudando rapidamente, e em ciclos cada vez mais curtos, o que torna muito difícil prever como serão os próximos 5 ou 10 anos.

 

MUDANÇAS NOS MERCADOS

Pense no mercado de automóveis. Qual é o futuro do automóvel? Vamos todos migrar para os carros elétricos? Quais das montadoras atuais vão conseguir se adaptar? Quais não conseguirão? Daqui a 10 anos, qual vai ser a maior montadora do mundo? A Tesla? E se o prognóstico deste relatório estiver correto, as pessoas comprarem cada vez menos carros e optarem por serviços como o Uber sem motorista, e consequentemente derrubar as vendas de novos veículos? Será que mesmo a Tesla vai sobreviver? E se sobreviver, conseguirá manter o mesmo volume de vendas e receita, ou vai precisar se readaptar ao tamanho reduzido da demanda?

É muito difícil ter certeza de como será este mercado. É preciso criar uma nova forma de investir que não esteja baseado em tentar prever um futuro cada vez mais incerto.

Todos os dias corremos o "risco" de que surjam novas soluções e tecnologias que revolucionem mercados ou até mesmo arrasem completamente com setores inteiros da economia. É o que chamamos de "disrupção". Você já deve ter ouvido essa palavra.

 

HEDGE DE DISRUPÇÃO

Quem investe em ações de empresas da economia tradicional deve ficar atento. Da noite para o dia o modelo de negócios das empresas nas quais você investe pode ficar obsoleto e elas virarem pó. Não estamos exagerando: já vimos acontecer com várias empresas e mercados que ninguém jamais imaginou que acabariam desta forma: Kodak, Nokia, locadoras de vídeo, tele-táxi, lojas de CDs… 

Recentemente, a Livraria Cultura fez seu pedido de recuperação judicial, em meio a judicialização de cobrança por fornecedores e de dois pedidos de despejo por falta de pagamento. No comunicado, a empresa informa que o motivo é o encolhimento em 40% do mercado editorial, sobretudo devido à concorrência com os canais digitais. Este é o processo de disrupção acontecendo.

Quem sabe qual vai ser a próxima? Jamais saberemos até que aconteça. Felizmente, podemos posicionar os nossos investimentos de forma a fazer um hedge (proteção) contra eventos como esse. Como fazemos isso?

Alocamos parte dos nossos investimentos em empresas que possuem esse potencial de acabar com mercados: empresas que sejam potencialmente disruptivas. O que estamos buscando são startups de tecnologia com alto potencial de crescimento que ainda estão sendo construídas para serem as próximas Uber, Netflix e Spotify.

Se você investir uma pequena parte do seu portfólio nessas empresas, o ganho pode ser suficiente para trazer uma boa rentabilidade a todo o seu patrimônio e proteger você do risco de disrupção existente no mercado.

 

COMO INVESTIR EM STARTUPS

Durante bastante tempo, investir em startups era algo restrito a investidores profissionais e fundos de investimento. Mas hoje é possível investir em startups através de um processo 100% online, com valores a partir de R$ 1 mil. São apenas alguns minutos para finalizar o investimento, e pode ser feito até mesmo pelo seu celular!

Mas antes de você fazer o seu primeiro investimento, é importante que você sabia: quem realmente ganha dinheiro nesse mercado são os investidores que dominaram a arte de selecionar startups. Porque enquanto algumas podem não lhe trazer os retornos esperados, outras podem ser o próximo Facebook.

É por isso que a nossa parceira, a CapTable, que é a plataforma de investimentos em startups da StartSe (o maior player do ecossistema de inovação, com 1 milhão de usuários por mês, 20 mil participantes totais em eventos e mais de mil participantes em viagens e missões internacionais) montou um ebook para te ajudar a entender melhor este segmento e como montar uma tese de investimentos em startups. É tudo simples, online, em linguagem comum, sem financês.